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Nelson Bonesso

Nascido e criado em São Caetano, Nelson possui quatro irmãos e sempre estudou na cidade, primeiro no Externato Santo Antônio e depois na E.E. Profª Yolanda Ascêncio. Entrou no IMES em 03/05/1976 como encarregado de Departamento Pessoal; chegou a estudar dois anos no curso de Economia, mas não terminou. Em sua trajetória pelo IMES, esteve presente na transição de Centro Universitário a Universidade, e como funcionário passou por diversos departamentos além de participar da Associação dos Funcionários (AFIMES). Trabalhou na instituição por 44 anos, até falecer de Covid-19 em 15/09/2020.
Imagem do Depoente
Nome:Nelson Bonesso
Nascimento:01/12/1956
Óbito:15/09/2020
Gênero:Masculino
Profissão:Secretário Adjunto
Nacionalidade:Brasil
Naturalidade:São Caetano do Sul (SP)

TRANSCRIÇÃO DO DEPOIMENTO DE NELSON BONESSO EM 25/08/2013

Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)
Núcleo de Pesquisas Memórias do ABC e Laboratório de Hipermídias
Depoimento de Nelson Bonesso, 56 anos
São Caetano do Sul, 25 de Agosto de 2013
Pesquisador: Luciano Cruz
Equipe técnica: Não identificado
Transcritor: Bruno Paulino Rodrigues

 

Pergunta:
Queria que o senhor começasse falando nome completo, local e data de nascimento.


Resposta:
Meu nome é Nelson Bonesso. Nascimento um do 12 do 1956, e entrada aqui no IMES em 1976. Sou da terra de São Caetano do Sul.


Pergunta:
Antes de o senhor falar sobre o IMES, gostaria que contasse sobre sua lembrança de infância.


Pergunta:
É muito bom. Tive sorte de ter uma família muito boa. Meu pai, minha mãe, maravilhosos. Sempre naquela dificuldade, cinco filhos, quatro irmãos, três mulheres, dois homens e eles numa época difícil conseguiram criar a gente assim. Morava na Rua Teodoro Sampaio. Meu pai ainda mora lá no bairro do Oswaldo Cruz e ele está lá ainda, minha mãe já faleceu, Infelizmente, mas ele está lá, e a infância foi ali, por ali. O principal local de brincadeira era onde é hoje o Chico Mendes, era o barrão do Cerâmica. Era só terreno na cerâmica e jogava a bola ali. Era o local de brincadeira, nos campos de futebol. Quando chovia era uma festa, subia no Barreirão e voltava de barro de baixo até o fio de cabelo, então era uma coisa gostosa. Não tinha esse problema maior que tem hoje. De repente íamos lá brincar, que ficava um pouco longe de casa, mas íamos e sem problema voltava, não tem todo esse terror que existe hoje de deixar uma criança na rua. Nessa época tinha uns 12 anos, e eu ia sem problema todo dia jogar bola, empinar pipa brincar. Era uma época bem aproveitada.

 

Pergunta:
E como era a escola?

 

Resposta:
Eu fui um moleque, vamos falar assim. Era muito difícil, muito difícil, aprontava muito, mas eu não era malcriado. Nesse sentido, um sentido de fazer molecagem mesmo, mas era muito ruim, muito. Era difícil a convivência. Mas eu tinha muitos amigos que me aturavam e assim ia. Depois que a gente começa a crescer um pouquinho mais, até penso em algumas coisas que fazia. Meu Deus como acontecia. Eu era meio difícil de lidar.

 

Pergunta:
E você se lembra de alguma dessas molecagens?

 

Resposta:
Lembro, lembro. Um dia que não foi molecagem, só foi mais bárbara. Eu estava empinando Pipa e minha pipa foi, foi, foi, pegou muito vento, caiu em cima da casa de um senhor que morava ali, vizinho, e eu subi em cima do muro para tentar desenroscar a pipa, puxando a linha mais próxima. E o homem veio, me xingou e derrubou do muro, brigou comigo, tudo bem, deixa passar. Um belo dia quando eu estava em casa ali na frente de casa, eu vi ele entrando na rua, e começando a ter um jardim que tinha dois jardins de pedra, mais ou menos, e quando ele passou um pouquinho, não errava uma, foi na cabeça. então era muito difícil chegar nesse ponto. Era mais molecagem, coisa de moleque. Esse dia foi vingança.

 

Pergunta:
E da escola, em qual colégio você estudou, já que você morava em São Caetano[5'].

 

Resposta:
A formação básica mesmo. O início foi nas Madres que tem em São Caetano, perto do Amazonas. A base mesmo foi no Yolanda. Eu fiz o ginásio e o colégio lá. Já fui para a universidade direto, foram oito anos no Yolanda, direto. Não tinha maiores dificuldades. Eu era preguiçoso para estudar, mas pouquinho que eu pegava, já tinha facilidade. Então, fazia o necessário para passar a. Era isso.

 

Pergunta:
E como foi essa passagem para o ensino superior?

 

Resposta:
Era um caso, eu já trabalhava aqui. Já trabalhava aqui. Aí eu comecei a fazer economia mas não cheguei a terminar. Fiz dois anos e o primeiro.

 

Pergunta:
E o primeiro contato com a USCS?

 

Resposta:
Seguinte, eu trabalhava no Banco. Banco bom. BANESPA, era o BANESPA na época, na Praça do Patriarca, pedi transferência, comecei lá e pedi transferência para aqui, São Caetano e tinha uma senhora que trabalhava aqui. Maria Emília, que era amigo da família e saindo num dia com o irmão dela, com a gente conversando ele falou: olha minha irmã falou que tem uma vaga na área de departamento pessoal, e eu já tinha trabalhado, eu tinha experiência nessa área em outros dois empregos anteriores eu vim, conversei com doutor Lee, na época secretário administrativo. Ele me perguntou assim o básico de tudo, se eu sabia fazer tudo eu tinha. Fazia pouco tempo que eu tinha saído. Ele me contratou, e foi tão bom que eu lembro até hoje, eu ganhava na época, no banco, 730 alguma coisa, que eu não lembro se era Cruzeiro, era o que era, cruzado novo que era, e eu vim para cá ganhando dois mil 340. Então foi um pulo, que aquilo era encarregado do Departamento Pessoal. Então foi um pulo muito bom foi uma oportunidade muito boa que surgiu naquela época que eu não deixei fugir. deu certo.

 

Pergunta:
Como era a instituição naquela época?

 

Resposta:
Na época era uma família. Era uma família. Todo mundo conhecia todo mundo. Só tínhamos o prédio B, o estacionamento onde era o prédio A hoje, e eram poucos funcionários poucos professores conhecíamos todos. Eu até por fazer a folha de pagamento, holerite, relações para banco eu escrevi o nome de todo mundo. Não tínhamos computador na época escrevia tudo. Eu sabia o nome todo mundo, conhecia todo mundo. Então era bastante amizade, bastante amizade com o IMES todo.

 

Pergunta:
Queria que você me falasse dessa trajetória, você está aqui desde 1976, então, que falasse um pouco dos momentos importantes que você presenciou, marcou, e da trajetória.

 

Resposta:
Tivemos um período esse período que não tínhamos um sistema de computador, que era o IMES bem mais tranquilo, com menos gente. Nós tivemos diretores, depois do professor Oscar o professor Cláudio. O professor Senger, o professor Jorge e professor Moacyr depois. Aí chegamos o professor Silvio. Quando chegamos no primeiro mandato do professor Silvio, ele deu uma alavancada na instituição no sentido de crescer. Até então nós estávamos mantendo aquela base que tinha, e ele entrou já construiu o prédio D aqui, onde nós estamos. Ele fez esse prédio que era para pós-graduação. Ele já estava com o pensamento nessa época, die tornar o IMES Universidade. Já começou o ano nisso aí. Então para isso ele tinha que ter um pós-graduação. Ele tinha que ter um instituto de pesquisas, então ele formou aqui. Era o pós, tinha o Instituto de Pesquisa, para crescer pra conseguir. O passo seguinte ele saiu, entrou o professor Marco Antônio, ficou dois mandatos também e esse processo continuou. Quando o professor Marco Antônio, ele se tornou, não era universidade, mas falava na época Centro Universitário. Tornou se um centro universitário, e mais para frente com o retorno do Silvio, Aí se tornou. Quem era o diretor era o Laercio, que acabou se tornando o primeiro reitor, e depois o Silvio[10'].

 

Pergunta:
O que a universidade representa na sua vida? Só um segundo que tirarei o interfone do gancho.

 

Resposta:
A universidade é praticamente tudo, pois o que eu sempre vi, a educação que você tem na família é uma coisa. E aí a formação soa um complemento dessa formação, da educação, não sabe um emprego. Tem um emprego que você aprende muita coisa. E foi assim, eu já tinha uma boa experiência quando entrei aqui, eu tinha trabalhado em três lugares, três outras firmas e eu tinha tido conhecimento de como funciona, como é respeitar os outros, saber respeitar o espaço do outro, saber até onde vai o seu espaço e começa o do outro. Isso já vim sabendo, e tudo melhorou, porque a escola, eu tinha contato direto com professores e funcionários de um nível maior. Então só ajudou, ajudou, aprendi muita coisa. Era uma ligação, acho que até por isso tanto tempo aqui era sempre um lugar gostoso de estar com pessoas boas, professores e funcionários também. Então isso que segurou esse tempo todo. Tivemos épocas muito difíceis, muito eu estava inclusive para sair do IMES porque nós tivemos um aumento daquilo que foi, a prefeitura deu para o IMES enquanto o prefeito bradou no Estado. O professor Raimundo da Cunha Leite, quando ele voltou as outras autarquias ficaram com muita inveja e muito. Se eles têm, nós queríamos ter também, até com razão. E quando o Brasil voltou ele mandou nosso tínhamos salários já bem diferenciado das outras autarquias. Ele mandou que igualasse os salários do IMES com das outras autarquias. Você imagina o que aconteceu. O professor Sílvio foi lá conversou com ele q para que isso fosse feito dessa forma, então que o que aconteceu, na época, com inflação alta que tínhamos o reajuste anual era 50 por cento, nós tínhamos 10, 8, então o salário foi muito foi muito prejudicado, ficou muito ruim, e nós chegamos quase todo mundo saindo pedindo a conta. Até quando eu vim falar que eu tinha arrumado um emprego na Villares. estava trabalhando lá e aqui e quando eu cheguei para o Dr. Vanderley e falei não está dando mais, e eu trabalhava das 8 da manhã até às 11 da noite. "Não estou aguentando mais. Não, não vai dar eu vou embora." "Lembra aquele projeto que tínhamos a prefeitura de mudança de cargos e salários? Ele saiu." Foi aprovado. Ele viu na lista lá, o seu salário vai para tanto, mais o que eu ganhava na Villares e aqui eu era encarregado assistente pessoal, no Villares Eu era auxiliar contábil 4, cargo tal, eu falei "não, vou ficar aqui." Ainda bem que deu certo fiquei. acabei ficando, devagarzinho foi melhorando, a política salarial deu uma melhorada boa na época do Marco Antônio, principalmente, no professor Moacir. Tivemos uma melhora muito boa, e aí foi, foi crescendo, foi melhorando.

 

Pergunta:
Então você entrou na área de recursos humanos. Tiveram outras áreas que você trabalhou, então como foi?

 

Resposta:
Eu cheguei no professor Marco Antônio, na época ele estava formando um setor de compras[15'], separando o setor de compras do setor de almoxarifado que eram juntos, e ele me pediu para ir para compras. Eu nunca trabalhei no setor, mas lá estudamos como era. Trabalhei alguns anos lá no setor de compras, e depois surgiu mais tarde o departamento de atendimento ao aluno. Eu fui o primeiro encarregado do departamento de atendimento ao aluno. No início eu comecei. Então isso aí também é uma das coisas que a gente lembra. Aí eu comecei, estava na minha mão lá com mais três, quatro funcionários. e acho que deu uma boa melhorada cresceu, equipamentos e hoje tenho uma qualidade diferente. Mas lá foi bem preparado, foi feito e funcionou.

 

Pergunta:
O senhor citou os recursos humanos conhecerem alunos e professores, e também no atendimento ao aluno, ter muitas amizades, queria que senhor falasse um pouquinho desses pontos, podem ter algumas histórias ligadas a professores, funcionários.

 

Resposta:
Atendimento ao aluno. é complicado você lidar com o público é muito difícil, e por outro lado, você sabendo levar sabendo com a experiência que você vai pegando você aprende a lidar com isso. Então aquele ano que vem xingando, você tem que trazer para você. Isso acontece muito, porque o aluno, às vezes, na empresa, já não deu certo o que ele tinha que fazer, o chefe brigou com ele, brigou com a mulher já vem nervoso de fora e ele vai descontar em alguém. No fim do dia então você tem que aprender a contornar isso. Trazer o aluno, senta aqui, vamos conversar, o que está acontecendo, vamos resolver isso tudo. A experiência não é fácil. é muito difícil muito difícil. Tem que ter muito controle e muita paciência, mas aprende. Hoje eu tenho essa paciência, o Carlinhos tem essa paciência. Ele também tem praticamente o mesmo tempo que eu, também aprendeu, é bom mas é muito bom. Temos uma experiência de professores. Escutamos muitos comentários de professores de coisa acontecendo, de falar assim. O que chamou atenção foi algo bastante negativo. Quando duas classes brigaram com o professor Puga e fizeram um movimento na hora do intervalo com faixas fora ele ficou bastante triste, bastante assustado, e o professor Silvio conversou com ele, conversou com os alunos mas foi feio, aí tem casos de professores com o pessoal ao contrário, gosta, se dar bem, o Davi de contabilidade, na época, e o resto é coisa normal do dia a dia né.

 

Pergunta:
Se você traçar um paralelo com as mudanças daquela instituição que o senhor entrou em 1976, e da atual universidade?

 

Resposta:
Mudou tudo. Até pelo número de funcionários e professores. Antes, para você ter ideia, eu cuidava de tudo sozinho. Todo o RH fazia sozinho, não tinha nenhum auxiliar e não tínhamos computador. Tudo na unha, na mão. Hoje isso é impossível. Então uma coisa que me marcou foi uma época aqui nós começamos a implantar o sistema. Foi o professor Marco Antônio, e estávamos a cada dificuldade, estava começando ainda esse sistema de computadores, e a gente com dificuldade para fazer. Eu sei que foi o Marco Antônio chegou um mês e ele "conseguiu?" "não vai ser esse mês mais não, vai dar problema."[20'] O notebook ainda não decolou. "Esse mês aqui se não vier pelo computador, pelo sistema, eu não assino a Folha." Aí teve que acontecer, teve isso aí. Chamamos o pessoal que estava fazendo o sistema, e saiu. Isso aí aconteceu era eu e a Elaine que trabalhávamos, e um auxiliar. Um exemplo que eu lembro, do professor Marco Antônio. Junto com isso. Nessa época eu trabalhava só no RH mais pra frente um pouco trabalhei no atendimento ao aluno pela manhã e à tarde no departamento de RH. Eu fazia os dois. Além disso, sou preposto da universidade desde essa época, nas audiências trabalhistas e cíveis, que são de cobrança de aluno, sou eu quem representa o INSS, e também participava da AFIMES, na época. Quando começou era a Leila, fui presidente e eu fui uns três quatro anos junto com ela. Depois fui novamente. Então, fazia aí a comissão de licitação também. Fui esquecer também a comissão de licitação. Eu fazia parte. Então não tinha folga, não tinha como, para você ter uma ideia. Quando começamos a cobrar em 2002, no início fazer as cobranças judiciais. Era uma ordem de uns 700 a 800 cobranças por ano e 50 por cento delas resultaram em audiência. Você imagina tinha dia que eu passava no fórum. Era corrido, mas era bom. Eu gostava, sempre gostei de participar e ajudar.

 

Pergunta:
Você citou a organização de funcionários, você acompanhou?

 

Resposta:
Com certeza eu fui junto com os primeiros diretores junto da Leila.

 

Pergunta:
Poderia me falar como que foi?

 

Resposta:
A AFIMES, tivemos uma dificuldade quando nós pretendemos montar a AFIMES, Tinha a Leila e o Professor Doutor João Wanderley que vieram também da APROXIMES, que é o órgão dos professores já existia. Então quando fomos falar com ele eles falaram que não sabiam primeiro, numa primeira vez. "Não sei se fica chato de repente né. Nós participamos da APROXIMIES, e fazer parte da frente, criar uma AFIMES." Mas era preciso, porque sempre foi diferenciado professor e funcionário, sempre teve essa separação, então precisava ser criado, e nós criamos, acabamos criando. Eles, no fim, Participaram também. E nós tivemos muita dificuldade para fazer reuniões. Nós tínhamos muita dificuldade, mesmo com os encarregados. E para fazer a SIPAT também não autorizavam. O pessoal, funcionários saindo do local, naquela época eu não tinha ainda noção do que era SIPAT, então era difícil fazer a reunião, às vezes palestras muito boas. A pessoa vinha aí para 10 dez funcionários. Hoje ela funciona. Hoje você vê palestras cheias facilmente. Mas no início foi muito difícil. A guerra da Leila, eu contra conscientizar os encarregados todos, até da própria vigilância. Já era privatizada, da limpeza, que deixassem o pessoal participar. Foi uma luta. Hoje já funciona bem.

 

Pergunta:
Você lembra qual foi o primeiro grande evento da AFIMES? Um dos primeiros, alguma recordação?

 

Resposta:
Muito tempo, muito tempo, nós sempre fazíamos alguma brincadeira, mas era a coisa mais simples, um churrasco com o pessoal, com os familiares do resto, mas participava sempre do campeonato de futebol de salão, que eram dos alunos. Aí nós começamos a participar também com os professores, inclusive entraram também que o time deles, deu uma puxada nisso também. Era muito bom, amigo mesmo. E do resto, coisas mais significativas mais para frente mesmo né[25']. Que passou a ter um apoio forte das secretarias técnica e administrativa, e do próprio diretor na época, que era diretor, não era reitor. Então saiu com simpatia e muito boas muito boas palestras, bacana, Bem legal, Como está sendo até hoje.

 

Pergunta:

O que lhe vem à cabeça quando você. Quando você ouve da USCS, o que isso representa para você.

 

Resposta:
Para mim que vivi noventa por cento do meu tempo, vi o IMES virar USCS, foi um crescimento grande, orgulho fazer parte disso. Desde o comecinho fazer acontecer está sempre me apoiando sempre ajudando. E de repente você vê a universidade. É muito bom você saber que você fez parte disso. Com tudo, fez parte mesmo. A minha função é pequena mas não, acho que todo mundo foi essencial, necessário, é uma operação não funciona a máquina.

 

Pergunta:
Mais alguma coisa que você quer acrescentar, inclusive por ser de aniversário da USCS?

 

Resposta:
Só parabéns para todo mundo, aos reitores que saíram os que estão chegando agora, mostraram pra gente que estão com muita vontade de acertar, com muita vontade de crescer de ver a coisa funcionando, a máquina funcionando bem. Então estou ouvindo bastante gente. Isso é muito importante e muito importante até pela experiência. às vezes ouvimos falar de algumas coisas que vão ser feitas que nós já vivemos e não deu certo em outra época então muito importante essa experiência pra eles, porque eles não sabem de algumas coisas que aconteceram né, Nós vivemos tudo, desde o início. Então nós podemos ajudar bastante, e eles estão nos ouvindo e isso é muito bom. muito bom faz com que continuamos com vontade de ajudar e trabalhar.

 

Lista de Siglas:
IMES: Instituto Municipal de ensino Superior de São Caetano do Sul
USCS: Universidade Municipal de São Caetano do Sul
BANESPA: Banco do Estado de São Paulo
RH: Recursos Humanos
AFIMES: Associação de Funcionários da USCS
APROXIMES: Associação de Professores da USCS
INSS: Instituto Nacional do Serviço Social
SIPAT: Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho


Acervo Hipermídia de Memórias do ABC - Universidade de São Caetano do Sul